Quarta-feira, 30.05.18
Minha mãe tem duas mãos.
Duas mãos para me lavar, duas mãos para me vestir, duas mãos para me dar o pão de cada dia.
Que mãos prestativas as de minha mãe !
Duas mãos tem a minha mãe.
Duas mãos para me consolar quando triste.
Duas mãos para me curar quando enfermo.
Duas mãos para me levantar quando caído.
Que mãos solícitas as de minha mãe !
Minha mãe tem duas mãos.
Duas mãos para me levar à escola.
Duas mãos para me ajudar nas lições.
Duas mãos para me aplaudir nos progressos.
Que mãos sábias as de minha mãe !
Duas mãos tem a minha mãe.
Duas mãos para sair comigo ao sol, às flores, aos pássaros, às montanhas, ao mar.
Duas mãos para me abrir caminho na direção dos outros, dos amigos, dos necessitados.
Duas mãos para me segurar nas brigas; para me advertir nos erros; para me perdoar no arrependimento.
Que mãos amigas as de minha mãe !
Minha mãe tem duas mãos.
Duas mãos para me conduzir à Igreja, Ao Cristo, ao Pai.
Duas mãos para entrelaçar as minhas em oração confiante.
Duas mãos para abrir as minhas na partilha aos irmãos.
Que sacrossantas as mãos de minha mãe !
Duas mãos tem a minha mãe.
Duas mãos puras, juvenis, resolutas, que um dia, comprometidas com as de meu pai, e unidas no êxtase da mais profunda comunhão, me chamaram à alegria do conviver, à aventura do eternizar-se em Deus.
Benditas sejam as mãos de minha mãe !
Fonte : Almas Castelos
Pe. Lauro Sigrist
* 11-04-1927
+ 08-05-2008
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publicado por Maria Oliveira às 07:38
Segunda-feira, 07.05.18
Olá pessoal; Hoje partilho a continuação do post da semana passada sobre sermos mamãs perfeitas; Envio mais umas ideias para nos ajudar a nós enquanto mães e que influenciam positivamente na educação dos nossos meninos;
5. Escuta as crianças. Mas escuta mesmo. Nós temos a tendência a acreditar que sabemos mais que nossos filhos - o que é verdade muitas vezes. Mas acabamos ignorando-os, para agir como se a solução de todos os problemas estivesse em nossos conselhos. Há alguns meses, minha filha de 8 anos me contou que estava tendo problemas com uns colegas da escola. Imediatamente eu comecei a despejar conselhos nela. Ela ficou decepcionada. Na verdade não queria conselhos, queria apenas poder falar e ser ouvida.
6. Seja a mãe dos seus filhos, não a "amiguinha". Imponha limites. Nossos pais e avós não tinham nenhum problema em impor limites. Pais eram pais. Filhos eram filhos. E os pais deviam ser obedecidos. Hoje em dia, famílias são democracias. Negociamos, convencemos o outro do contrário, e escutamos a opinião de todo mundo. E apesar de isso fazer dos pais, uns tipos porreiros, , as crianças precisam que nós continuemos exercendo nossos papéis de pai e mãe e que imponhamos limites quando necessário. Nós devemos escutá-los e respeitar suas opiniões mas nós não somos pares, não somos seus "buddies". Quando eu era criança e brigava com a minha mãe, eu sempre a ameaçava com um: "Então eu não serei mais sua amiga!" . Ela respondia com toda a calma do mundo: "Tudo bem, porque você não é minha amiga. Você é minha filha." Eu ficava louca com a minha mãe, mas ela tinha razão.
7. Prega a simplicidade. Fazes um grande favor aos teus filhos se os ensinas desde pequenos, que a felicidade não tem nada a ver com o o acumular de coisas materiais. Quanto mais novos eles são, mais propensos estão a escutar, então começa o quanto antes. .
8. Não pressiones demais as crianças. Queremos que nossos filhos sejam bem sucedidos.Que eles atinjam o potencial máximo deles e tenham segurança financeira no futuro. Mas sem stress , sem exigências ou cobranças impensáveis;
9. Ajuda -os a desenvolver autoestima. Autoestima é uma das coisas mais bacanas que podemos deixar de legado para nossos filhos. Uma pessoa com uma autoestima bem elaborada não vai entrar e/ou ficar num relacionamento falhado; Alguém que se ama provavelmente terá mais chances de ser feliz e atingir seu potencial. E como podemos ajudá-los a virarem seres autoconfiantes? Antes de mais nada mostrando a eles que nós os valorizamos: passando tempo com eles, conversando e escutando o que eles têm a dizer.
10. Ensina -os a serem independentes. O que é por vezes se torna bem dificil, porque como mães, estamos sempre tentadas a ajudar as crianças. Mas se sempre fizermos tudo por eles, estamos impedindo que eles aprendam a fazer coisas sozinhos. E para cada idade e nível de desenvolvimento existem coisas que podem ser feitas por eles mesmos. Deixa as crianças livres para fazerem o que elas sabem fazer e o que é apropriado para suas idades.
11. Diverte te . Sendo mãe é tão fácil ser absorvida pelo quotidiano e por toda a logística que temos que coordenar para as coisas funcionarem, que nos esquecemos de relaxar e divertir. Ter crianças é uma oportunidade de ser criança outra vez, de fazer e ver coisas que nunca achavas que ias fazer de novo, de encarar o mundo com inocência e curiosidade.
Beijinho e boa semana;
Esse texto é uma tradução livre de um trecho do post "How to be a great mother - 12 awesome tips" do blog zen habits. O texto original em inglês é de Vered DeLeeuw.
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publicado por Maria Oliveira às 07:58
Segunda-feira, 30.04.18
Sei que muitas de nós, que somos mães , já passamos por muitas situações frustrantes, desgastantes, que nos fizeram questionar / duvidar da nossa competência para sermos mães? mas será que isso existe? isso de termos competência ou não? Não há universidade nenhuma que te valide ou te certifique isso; Só se for a da Vida; Mas essas experiências menos positivas fazem precisamente parte do nosso crescimento pessoal enquanto seres humanos e enquanto pais;
Já me questionei imensas vezes sobre se estarei sendo a mãe ideal, a mãe amiga, companheira, presente, perfeita??? Não não estou; tenho falhado imenso com as minhas filhas, sobretudo quanto à presença: quantas vezes estou com elas mas não estou, estou a léguas no mundo das preocupações, encargos, problemas, ansiedades,responsabilidades....; E isso tem me custado um pouco a ultrapassar, porque já não posso voltar atrás e consertar isso;
Sei que os tempos são outros , talvez mais dificeis, do que no tempo de nossos pais, para educar os filhos; Surgem cada vez mais perigos e incertezas no horizonte , mas que nada nos tire a firmeza e segurança da nossa missão; Pois o que é mais importante e mais forte do que o Amor que temos pelos nossos filhos ? O Amor , para mim é a base, independentemente de todas as nossas falhas, inseguranças, defeitos, feitios, falhas, fraquezas, limitações , valha nos o Amor! E o AMOR , esse sim, é PERFEITO!
Entao mamãs, vamos levar esta missão com mais leveza, com mais simplicidade , mais serenidade e com menos exigências;
Aproveito este post para vos deixar também umas ideias que fazem toda a diferença na criação de nossos filhos, porque para eles estarem bem, temos de estar nós primeiro; Então ,
- Continua sendo tu mesma. Não precisas desistir das tuas paixões e interesses só porque és mãe. É importante que encontres tempo para fazer o que gostas: ler, escrever, praticar exercicio - faz dessas coisas uma prioridade e arranja forma de incorporá-las no teu dia-a-dia. Como se depois da maternidade houvesse tempo para fazer tudo que gostamos?!? ... Mas o importante é ter isso como uma meta. Mesmo que não consigas fazer tuas coisas com tanta frequência como antigamente, só o fato de te preocupares com as tuas próprias necessidades, faz de ti uma pessoa mais feliz e consequentemente influencia também na missão de seres mãe ;
- Não sejas uma mártir. Os nossos filhos não pediram para nos sacrificarmos tanto assim. Eles não precisam disso e também não querem pagar o preço de serem criados por um mãe sofredora. Precisas de um tempo sozinha? Deixa as crianças ver um pouco de televisão , com os avós, sai um pouco, lê um livro, faz algo agradável .... nós planeamos ; então toca a relaxar ; Aceita que às vezes a casa vai ficar desarrumada , que as refeições serão menos saudáveis por vezes , e que as crianças vão ter que se ocupar sozinhas para recarregares as baterias.
- Livra te da culpa. Culpa é um dos efeitos colaterais mais comuns da maternidade e não ajuda em nada: é perda de tempo e de energia. Quando tomares uma decisão, seja ela grande ou pequena, evita ficar remoendo na decisão tomada. Ninguém é perfeito. Tu não és perfeita, e irás sem dúvida, cometer erros. Se amas os teus filhos e cuida das necessidades básicas deles, eles vão ficar bem.
- Sê paciente. Criar filhos dá mesmo muito trabalho. Eles fazem mil perguntas, arranjam confusões, e precisam de ti o tempo todo. Claro que perdes a paciência de vez em quando, mas na maioria das vezes, respira fundo. Olha para eles como o que eles realmente são: criaturinhas inocentes que precisam do teu amparo.
e , bom , para não ficar muito extenso, termino por aqui, na próxima semana, irei partilhar mais agumas ideias;
Espero que vos sejam úteis
Ideias retiradas de uma tradução livre de um trecho do post "How to be a great mother - 12 awesome tips" do blog zen habits. O texto original em inglês é de Vered DeLeeuw.
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publicado por Maria Oliveira às 07:28