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Catedral de Nôtre-Dame de Paris - a Cruz permanece em pé enquanto o mundo dá voltas

Quarta-feira, 17.04.19

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"A Segunda-Feira da Semana Santa de 2019 se encerrou de modo tristemente surpreendente para os católicos do mundo inteiro, que, perplexos, assistiram ao vivo à grande destruição que se abateu sobre uma das suas mais emblemáticas e queridas catedrais. Nôtre-Dame de Paris ardeu sob as chamas.

Ela será restaurada, como já o foi tantas vezes ao longo dos seus mais de 850 anos de história, embora nunca vá recuperar, obviamente, a parte dos seus tesouros que ali se desintegraram. Voltará a ficar de pé, mas não será mais a mesma.Ocorre que estas duas frases, unidas literalmente pela “adversidade”, também podem e devem ser ditas na ordem inversa: ela não será mais a mesma, mas voltará a ficar de pé.

Neste mundo, a matéria se transforma e passa, mas o espírito não morre. E nenhuma outra época do ano é tão propícia para nos recordar esta lição quanto a Semana Santa.Mesmo a Cruz passa, pois vem a Ressurreição. Ainda assim, Ressurreição e Cruz estão de tal forma integradas e unidas que pode até haver cruz sem ressurreição, mas não há Ressurreição sem Cruz.

Bem o sabiam aqueles monges da Grande Cartuxa – franceses, aliás – que apontaram, em meio às figuras deste mundo que passa, o único ponto de referência que une a transitoriedade difusa à luminosa eternidade:

Crux stat dum volvitur orbis -  “A Cruz permanece em pé enquanto o mundo dá voltas”.

E foi isto o que se viu nesta imagem, impactante e referencial, do meio dos escombros de Nôtre-Dame – que passarão." 

Fonte : Aleteia 

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publicado por Maria Oliveira às 12:25

Quem marca o tempo...

Terça-feira, 02.04.19

  "É  raro um momento em que não tenhamos o que fazer;

movemo-nos pela vida de um modo tão aturdido, que nem ao menos temos calma e sossego

para imaginar se vale a pena pensar, dizer ou fazer as coisas que pensamos, dizemos ou fazemos” 

 

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publicado por Maria Oliveira às 20:23

Nas redes não se dorme nem se descansa...

Terça-feira, 02.04.19

Partilho este texto que gostei imenso.... vale a pena ler 

"Nas redes não se dorme nem se descansa. Há sempre quem fale, quem comente, quem ponha like ou not like. Os likes desdobraram-se em semi-emoções que são tudo menos isso. Alegria, amor, tristeza ou raiva. Tudo se divide nestas quatro categorias. O que não couber em nenhuma delas, não existe. É nesta espiral que voamos sem sair do mesmo sítio. São voos de quem perdeu, há muito, as asas e a noção. Parecemos pássaros que confundem o brilho de uma janela com a liberdade verdadeira. Parecemos dotados de uma teimosia que nos faz bater, constantemente, contra um vidro. 

Nas redes não se dorme nem se descansa. Há sempre novas polêmicas, dilemas ou debates sustentados por uma ciência bastante conhecida e aclamada: o senso comum. Ou a falta dele. As vozes que se acendem do lado de lá do ecrã são sábias. Donas de uma verdade incontestável e fortalecida pela falta de coragem. Pela falta de argumentos sérios e válidos. Pela falta de compaixão. De atenção. De compreensão. Toda a gente parece ter-se especializado e pós-graduado em todo e qualquer assunto. Nas redes, tudo se sabe. Tudo se controla. Tudo pertence a todos. 

Nas redes não se dorme nem se descansa. Perturba-me a facilidade com que se insulta, enxovalha e humilha. Quem seremos os que estão atrás do ecrã e do teclado? Serão apenas os outros ou serei, também, eu? Que direito tenho de julgar o que não conheço e de opinar sobre livros e histórias que não conheço para além da capa? Quem sou eu para falar de liberdade de expressão se a uso para expressar veneno, ódio e fel? 

Já vai sendo tempo de apagar a luz às redes. O que está aceso, meus amigos, não é bom. Faz mal. Faz ferida e é muito, muito feio. 

Já vai sendo tempo de construir redes que valham a pena e que nos sustentem com palavras boas e livres de rancores. Já vai sendo tempo de ter mais coragem para ficar mais vezes calado. Para falar apenas do que se sabe. Para ver, apenas, o que lá está. 

Já vai sendo tempo de usar o coração como trampolim para sair deste emaranhado. São redes muito pouco sociais, estas… Saltamos?"

Marta Arrais

In: imissio.net

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publicado por Maria Oliveira às 10:13


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